06/12/2008

Quimeras

Cidades brilhantes
Vestidas com mantos de encanto
Reluzentes, estridentes,
Num delírio de mundo em festa
Crescem novos sentimentos
De solidariedade e compaixão
Altruísmo não há quem não tenha
Vem a lembrança
De que todos somos irmãos
Tréguas nas guerras
Para a destruição
Por um dia ou por horas apenas
Chegamos a um viver quase perfeito
Porque os homens querem
Com grande vontade …
Mas … no dia seguinte
Tudo volta ao que era
Foi só uma quimera
A época de boa vontade
Não passou de um instante
Que logo de seguida
É passado distante.
Liz

5 comentários:

Anónimo disse...

hmm elegia ao Barack Obama? :P

Afonso Castilho disse...

Faz-me lembrar aquele pinheirinho pequenino e muito fragil,que antes de ser adulto já era a estrela de uma qualquer familia, reluzia de encanto,rodeado de luzinhas, bolas e sininhos...
Mas numa qualquer madrugada ,acordou lá para os lados dos reis, triste amarelo e abandonado, na borda de uma sargeta...

E o que eu goto de tu , an , an ?

Jinhos !!!!

XS disse...

O teu poema cheira a Natal. Infelizmente, a solidariedade e boa-vontade esgota-se mal acabam as festas! Não passa, de facto, de uma quimera...

Anónimo disse...

óptimo :D tamos em sintonia

avlisjota disse...

Olá Liz tudo bem?
Foi só uma quimera um passado distante, vontades passageiras!

Beijos e boa semana

José