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Prefácio
A Sublime obra poética Triunvirato de uma Alma Inquieta convida-nos a mergulhar na mais
pura essência da alma humana.
Luísa Vaz Tavares, dotada de transcendente
sensibilidade, oferece-nos imagens de almas despidas de máscaras,
desafiando-nos a viajar pelas palavras até nos apropriarmos dos sentimentos que
carregam, rumo á identificação total.
A Poetisa mostra-nos em cada palavra, como que em
espelho, as nossas almas, comungando assim ambas da mesma emoção.
A sua liberdade criativa aliada a uma inexplicável
clarividência flui em toda a obra, na qual humildemente se Revela e Expõe,
oferecendo-se em Dádiva, para que através da sua alma despida nos possamos
encontrar…
Na dor:
Há
horas
em que é preciso parar o tempo,
para
poder dar largas á dor.
Na felicidade:
Acreditar
na vida, acreditar em mim.
Envolver
a minha existência em magia,
para
poder alcançar o fim.
Partilhando cumplicidades:
A
cumplicidade das almas
que
no sentir se encontram,
no
estar se engrandecem
e
no ser se conhecem.
Descobrindo rumos:
Não!
Não
há lugares marcados
ás
portas de todos os infernos,
muito
menos de qualquer céu.
Aceitando realidades:
Tenho
dias em que sou toda palavras,
tenho
outros que sou só silêncio.
É com esta precessão de sentimentos que atingimos
pela voz da Poetisa a nossa própria “voz
de alma”.
Mulher inquieta, sempre Mulher, no Sentir, no
Desafio, no transparente Amor que dedica a tudo onde toca e por
magia Transforma e Multiplica! A nós, leitores impelidos por esta magia, cabe-
nos encontrar o caminho e deixarmo-nos embrenhar nos interiores meandros das
nossas almas.
Tanto a dizer,
tanto por dizer,
mas tudo para sentir!
Bem-haja Luísa, por partilhar connosco a sua “
Livre” Alma Poética!
Eternamente grata pelo seu “ode” à existência!
Eternamente grata pela magia!
Fátima Reis
Prefácio
O AMOR
EM DOIS MUNDOS
Alegrete D'Aquém e
D'Além Mar, maravilhoso romance que nos oferece a
privilegiada inteligência da portuguesa e alegretense Luisa Vaz Tavares, foi escrito pela tenacidade desta poetisa e
escritora, Alentejana, que faz da sua poesia, o seu andar e seu destino. Sim,
pois Luisa percorre campos, jardins, cidades, lugares
nunca antes navegados, pela força de seu espírito, pela magia do que vem da
alma, registro que a mente e o coração
tornam possível: Inspiração pura, criatividade fabulosa e essa força interior,
capaz de impulsionar todos os sonhos, na mais perfeita de todas as imaginações.
Sua
alma generosa, na magnífica luz de sua lucidez, percorre as ruas de sua
Freguesia, destaca pessoas, lugares, faz nascer os nomes que farão parte de um
mundo que, antes de ser invisível, se torna presente em nossas vidas. É real.
Está vivo. É apenas o desenho de uma estória própria, nossa, que respira, que
moldura. Assim, ela atravessa o oceano,na leveza de seus desejos e de seus
sonhos, na singeleza de suas esperanças. Suas mãos, mágicas, mas principalmente
seu coração, estão presentes nas suas verdades cotidianas. Cria, então a
paisagem de um amor em dois mundos.
O
romance, é a estória do amor que não precisa de linhas geográficas para ser
otimizado. Nele, a essência do perfume que eleva, é a vida edificada, o ciúme,
frente ao amor que é transportado, porque instalado na alma, solidifica-se
pelas descobertas, alicerça-se pelas suas verdades.
Alegrete D"Aquém D'Além
Mar é o registro do amor que existe em nós.
É, também, a prova telúrica da força de duas comunidades que são unidas pelo
mesmo nome. São unidas pela história: Personagens, nomes, substituídos ao sabor
da imaginação de Luisa. Mas são
pessoas que vivem, que respiram, assim como respira a Freguesia de Alegrete, no
Alentejo, em Portugal, ou o Alegrete, na fronteira do Rio Grande do Sul. Em
síntese, podemos afirmar, sem errar, que o romance é a sinalização que entre
dois mundos, tão diferentes e homônimos,
pode prosperar o amor.
Na
verdade, o romance de Luisa, é uma
simbiose, é o documento concreto de uma ideia e de um sonho, vários sonhos, que
Luisa Vaz Tavares, retrata, na
plenitude do concreto.
A
mensagem principal de Luisa, não
poderia ser diferente, é o amor e suas circunstâncias, seus perigos, sua
entrega, o ciúme. Mas, sobretudo, o escrito de Luisa multiplica-se pelo tempo e é o atestado de nascimento e de
união das civilizações que estão, umbilicalmente, unidas.
Nesta
magnífica obra literária de Luisa Vaz
Tavares, tal como as outras, todos se encontram. Se renovam, edifica-se a
nobreza do amor.
Percebo,
nas palavras de Luisa, naquilo que
ela oferece, que realmente sempre fica perfume nas mãos de quem oferece flores.
José Roberto Ramos

Sinopse
O Nico e a Nocas são
meninos da cidade que têm no jardim à frente do prédio onde moram o seu pequeno
mundo de contacto com a natureza. São crianças como todas as outras que estão
em constante descoberta e entendimento do seu universo interior e de tudo o que
está à sua volta. Os sentimentos, as emoções, as contrariedades com que nos
deparamos no dia-a-dia, são abordados nesta pequena história de forma leve e
positiva. Um livro para pais e filhos em completa harmonia com o ser e o
sentir.
Prefácio
Entre cursos de água cristalina e o casario que salpica de branco a paisagem, Alegrete caminha a passos determinados pela vida. Num tempo muito próprio. Como se as horas tivessem uma medida de tempo oculta. Clepsidra de saberes que se alongam pelo sobe e desce das ruas estreitas em conversas das gentes, dia e noite, em comunhão de sentires.
De história longa, que alcança os primórdios da humanidade, esta é uma terra que guarda tesouros nos seus horizontes por explorar. Lugares de culto e encantamento, depositários de riqueza, de esperança, de prosperidade. Um mundo à vista por onde os ventos espargem nobres aromas de força e vontade. Porque é assim o tempo, não para e as gentes têm de andar com ele, carregando o orgulho do passado e a confiança no futuro, seguindo caminho rumo a um novo amanhecer. Alegrete faz as gentes e as gentes fazem Alegrete, serenamente em harmonia com a natureza.
Altaneira. Orgulhosa. Alegrete é poesia, é história, é tradição. Alegrete é uma lição.
Luísa Vaz Tavares
Falar sobre a Autora que ora se apresenta, parecendo tarefa difícil,
não é nada fácil porque O
reflexo de mim no reverso do espelho Memórias… sonhos que já lá vão Sonhos de
conquistar o mundo E abraçar o infinito frustram as imediatas palavras tentadas de a definir. É, afinal, ela que se
auto-define num trabalho singelo e simples,
directo e profusamente ilustrado com as cores da sua alma no horizonte O perfume dos
sonhos Da Inquietante voz do silencio
Que traz até mim fragmentos De um poema de amor e dor Apenas com letras Do
alfabeto do coração Com caneta de tinta transparente.
Escrita da cabeça – literalmente – mas falando-nos dos seus
sentimentos mais genuínos e profundos, mostra-nos que esses e só esses, de bondade e dedicação,
de luta e resistência mas também de desânimo às vezes e de esperança valem a pena
ser conhecidos e Só sei que preciso viver Caminhar para algum lugar
Onde Possa entender Esta existência quase gelada Tanto de nada Tão pouco de
tudo Há um mundo Que todo o mundo procura Um mundo de ilusão Onde não bate o
coração.
A esperança na aceitação de um tal destino em que, minuto a minuto,
a Luísa tão bem aprendeu a ultrapassar como se eu soubesse Dizer ao mundo que acredite Que nenhuma
luta é em vão Desde que sediada no coração. Para que tenha valido a pena Onde
possa soltar as amarras Com que o hoje me prendeu Livrar-me das garras Que me
consomem a vida. Incómodo falar de alguém cuja vida lhe pregou uma enorme partida no
auge da sua juventude quando, aos 29 anos, lhe foi diagnosticada a doença Que é de alguma sonolência
Em relação a uma realidade morna e turva Só uma presença me salva Desta inércia
que se apoderou de mim Mas nem sempre a minha alma dança No ritmo deste som que
hoje me preenche Nem as horas de euforia são sempre Vagas, vãs e vazias Sou
tudo e sou Ninguém Percorro os caminhos Mais tortuosos Com a certeza de vencer.
Desespero e frustração, talvez que a vida nem merecesse mais ser
vivida… Tive
um presente envenenado. Resisto à dor e ao cansaço Porque sinto que não estou
Sozinha no caminho Sinto à minha volta o abraço. Esta
mulher foi, progressivamente e de forma inabalável, reconstruindo-se na
aceitação da dor, na ultrapassagem dos seus próprios limites que nem o facto –
esperado e definitivo – de ser atirada para uma cadeira lhe diminuiu a
vontade de lutar pela Vida, nem a esperança apesar de Quieta e silenciosa, Mera observadora
da minha existência Tic-tac ele Que
se esquece de mim Avança num turbilhão Sem me deixar perceber Que a vida me
está a deixar para trás.
Nem o doce encanto Numa
encomenda Que vinha sem remetente Senti um beijo carinhoso Mesmo, mesmo ao lado
Vinha o beijo envergonhado Senti-o pousar devagarinho Cheio de ternura e
carinho Depois, muito mais colorido Soltou-se o beijo atrevido Eram beijos e
mais beijos Naquela caixa dourada.
Difícil falar desta criatura única que hoje venero pela sua luta e
inexcedível coragem. Lutadora resiliente, possuidora de um nobre carácter em
que a bondade está acima de todas as coisas. Vamos apenas seguir viagem Neste navio de destino
incerto Vamos olhar as gaivotas O céu, as estrelas, o mar. Vamos fazer de cada
instante Um momento de plenitude Amanhã é horizonte Hoje é atitude! E coisas assim não
sendo fáceis de enumerar sendo que só algumas almas, quiçá predestinadas, o
saibam viver sonhando-se a Caminhar
impunemente Até ao abismo A vida pulsar Ou fugir da monotonia Em que estão
mergulhados Os sentidos Apenas despertos pelos sonhos paridos delírios De
fantasias de amor .
Generosa, sempre pronta a colaborar em tarefas de âmbito social –
dando corpo, afinal, à sua formação académica – no seio do ambiente hospitalar
em que se insere. Pego
no pincel e na paleta Para que na mistura das emoções Possa ter sempre a
serenidade De a cada momento vivido Pintar o sentido da felicidade.
É através da sua insaciável curiosidade e apurado sentido crítico
que se relaciona com o mundo, pois Deram o coração ao abandono
Quiseram apenas viver Para um e outro ver Frias por fora, ocas por dentro Podem
mudar conforme o momento Mas o mundo fica cizento Seja qual for a sua cor. Ao mesmo tempo Que somos as mãos que afagam,
As mentes que tentam salvar o mundo Somos
os sentimentos Que sem escrúpulos apagam Tudo isto num segundo.
Nos contactos
pessoais com os incontáveis amigos, através da internet, redes socias e Nos
terraços da lua cheia Em momentos que são só nossos Numa intimidade plena
Inteira e de alma pura Lavada de todos os males do mundo Apenas vestida de mim
Abraço o infinito, relaciona-se com facilidade,
aceitando os outros e cada um deles com extrema cordialidade, simpatia e
enlevo.
Leitora apaixonada, co-autora e autora de vários blogues, é através
da escrita que a Luísa se define e se mostra ao mundo, dizendo não com
veemência ao alheamento e ostracismo em Sintonia que compusemos Nota por nota Numa pauta de
cumplicidades Sinfonia de perfeito tom Ou apenas o dom De saber construir a
amizade Num mesmo sonho partilhado Mostrando a nudez das almas Caminhando lado
a lado.
A sua escrita inscreve-se com ardor, sacudindo mazelas, afastando
medos, construindo sonhos, recuperando o viver Onde o tempo parou Onde não havia laços nem
limites E podia responder a todos os convites Que o destino me roubou Não tenho
alternativa Que não seja abraçar a vida E vestir-me para vencer Já que não
consigo passar Sem aquilo que sei ser.
Reinventando-se
numa postura activa, num permanente escape fazendo-nos esquecer, afinal, que a
Luísa não é como nós… É, e é melhor! Na sua inteligência, sabedoria e bondade e
no exemplo que, amiúde, nos alavanca nas pequenas e fúteis preocupações quotidianas
fazendo-nos sentir Fastidiosos
Os pobres de espírito Que numa penumbra envolta Apenas valorizam a revolta
Quero morrer alma nobre.
Agora, o seu
primeiro – Ditado pela alma
Escrito com o coração Amar sem limites folhas em branco Do tempo vindouro Que
fará a conclusão Que eu quero que seja Escrita a tinta de ouro – de muitos livros porque eu sei que a Luísa não se esgota neste que
se segue…
Não
há lápis nem papel Que acolham os segredos Embutidos na minha pele Todas as
letras e vocábulos Se tornam insuficientes.
Tantas as emoções que já vivi Tantas as lições que aprendi, apesar de
Não,
não sou escritora tenho este gosto de brincar com as palavras, saborear cada
uma infinitamente… descobrir todos os
sentidos perdidos nas entrelinhas, dizer coisas minhas com as palavras de toda
a gente, desvendar-me ao mundo perdido em pedaços de papel atirados ao vento,
coberto apenas por quem os encontrar.
José Manuel Barbosa
Obras que coordenei
Alegrete em Poesia

Por caminhos de arte e glória, Alegrete tem avançado ao longo dos tempos no sentido de uma identidade própria. Uma identidade onde a cultura prevalece de forma genuína e abrangente, moldando a alma das suas gentes. Da música ao teatro, passando por várias outras, não são poucas as artes que poderia enumerar como estando bem presentes no espírito do nosso povo. Mas neste livro é a poesia que se destaca.
Em Alegrete, ela começa por denotar-se na natureza. Nas
paisagens que ao longo do ano vão mudando de roupagem, consoante as estações,
fazendo poemas para o olhar. Nos animais que entoam cânticos de tristeza ou
alegria como autênticos recitais. Nas plantas que despertam versos a cada
galho, folha ou flor. E nas gentes!
Nas gentes que em todos os momentos bebem dessa
inspiração. Quando em qualquer ocasião festiva, criam as suas próprias canções,
quando nas celebrações solenes seguem as suas crenças em rimas ou quando a distância
dói e as homenagens são feitas em forma de hino.
A sonoridade característica dos vários cantos e recantos
que se encontram em todo o seu mundo - dentro de um mundo maior - é em si mesma
uma epopeia poética à sua escala. A começar pelo som do silêncio.
E há algumas gerações – não muitas -, a poesia também fazia
parte dos actos de sedução. Nos bailes, ao ritmo de um simples acordeão,
rapazes e raparigas casadoiros cantavam quadras para a sua cara-metade, como
uma espécie de ritual de enamoramento. Abrindo possibilidade a amores para a
vida ou simplesmente a namoricos passageiros.
Assim, a nossa identidade poética foi-se entranhando em
cada um e em todos, colectivamente. Arrisco-me mesmo a dizer que não há
alegretense que não tenha em si uma certa veia poética. Ousando alguns solta-la
para o mundo, como o fazem os seis aventureiros, que preenchem este livro.
Acrescenta Um Ponto Ao Conto - Vol I
Acrescenta Um Ponto Ao Conto - Vol I
Repete
quem do assunto entende que escrever é um ato solitário. O livro que ora se
levanta não poderá regozijar-se de tal feito. Escrevê-lo foi, do princípio, um
ato partilhado por várias vozes e sensibilidades.
Paulo
Melo Lopes
Palavras
em ventos sopradas da sintonia do querer, na essência de voar e na verdade de
sonhar... Liberdade insubmissa em recantos de tempo e vidas que se uniram em
gestação.
Fernando
Magalhães
E, ao de
leve, vamos tocando na face, no rosto, nos pensamentos de quem connosco
comungou na partilha de histórias. Feitas de palavras, são o nosso testemunho
de que dar as mãos é possível. Até finalmente repousar nas mãos de quem nos
ler.
João J. A. Madeira
Um conto, muitas vozes, uma
única intenção: Partilhar com o próximo a fragrância das palavras, adubar
mentes e saciar este vício de badalar a inspiração.
Marlene
Quintinha
Uma
harmonia de saberes, de vivências e de amor. A escrita encontrou-nos e uniu-nos
num sonho, o de acreditar...graças ao grande entusiasmo da Luisa.
Clementina
Barros
Este
projecto exprime bem a forma como diversas pessoas com vivências completamente
diferentes e únicas são capazes de convergir num mesmo sentido, num rumo
partilhado. É um processo de criação partilhado onde conseguimos dar o cunho
pessoal criando uma identidade conjunta!
António
Costa
O grupo
dos contos é interessante pela diversidade de quem escreve, pelo suspense de
capítulo a capítulo, pelos amigos online se transformarem em amigos reais e
pelo desafio que me dão e lhes dou de, sem prévio conhecimento, termos de
descalçar botas aos enredos criados.
Ana
Moreira
O melhor
do mundo são as crianças, dizem. De qualquer idade, acrescento eu. Novos ou
velhos, jovens ou menos jovens, as pessoas que conheci através deste projecto
de escrita colectiva são para mim mais importantes do que quaisquer ideias ou
sonhos ou devaneios alinhavados numa folha de texto. Só por isso valeu a pena.
Paulo
Rodrigues
Este
livro é o início de uma nova etapa, de um caminho que começou no Windows Live
Spaces. Foi lá que conheci a Luísa Vaz Tavares, uma pessoa extraordinária que
sempre nos incentivou para a escrita de poesia.
Continuando
a caminhada, entre as letras, uma vez mais, ela guiou-nos nesta aventura, em
prosa, onde damos largas à imaginação e onde vamos construindo vidas, com
sonhos, sentimentos e muitas emoções...
Dina
Rodrigues
As
palavras sempre serão veículo condutor do pensamento e do sentir. A escrita é
parte da magia da vida e um conto a várias mãos, uma espécie de fraternidade.
Capítulo a capítulo o testemunho é passado e o final tece-se com linhas de
amizade.
Margarida
Piloto Garcia
Uma tela
é composta por várias pinceladas, tal como este livro, pintado a várias mãos
numa multiplicidade criativa e harmoniosa…
Elisabete Gonçalves
Quem conta
um conto, acrescenta-lhe um ponto”… E ponto a ponto se cria o enredo, ora
cosendo ora descosendo os pontos por outros costurados. Entrelaçam-se ideias e
caminhos aos quais se desconhece o rumo; criam-se textos fascinantes
reveladores de fantasia, por vezes, de nós próprios onde, capítulo a capítulo,
debitamos sonhos, emoções; vestem-se personagens que outros encaminharão para
um fim que, raramente, seria o nosso preferido. Daí vem o fascínio.
Fernanda
Cadilha
Se uma
só palavra pode alterar o rumo da vida de uma pessoa, e sendo o mundo feito de
pessoas, então, acredito que, uma história em conjunto, conseguirá mudar o
mundo. Sozinhos, implodimos a nossa própria condição de existir.
Casimiro
Teixeira
Foi a
primeira vez que participei numa experiência deste género e confesso que os
meus receios foram sempre muitos. Escrever dando continuidade ao pensamento de
outra pessoa acarreta ainda mais responsabilidades, mas é uma experiência
gratificante e o resultado final fala por si!
Susana
Fonseca
Uma sopa
de letras confeccionada com uma miscelânea de estilos e cujo aroma final é
sempre uma frase em aberto.
Pedro
Miguel Ferreira
A
construção de uma ideia é, habitualmente, um acto solitário. Assim o é a de um
conto.
Aqui, propostos a construir obra que fique, procuramos ombros que aliviam e hoje, dissemos já de mãos dadas “A construção de uma boa ideia é um acto conjunto”.
Aqui, propostos a construir obra que fique, procuramos ombros que aliviam e hoje, dissemos já de mãos dadas “A construção de uma boa ideia é um acto conjunto”.
José
Bessa
Uma
debutante experiência e uma gratificante viagem à arte de juntar letras
formando palavras que dão sentidos a frases, com as quais se escrevem contos.
Luís
Reina
Porque a
união faz parte dos vértices da Vida, estas histórias a várias mãos resultam
nos sentires e nos aromas com que se faz a partilha do gosto pela escrita, da
paixão pelas palavras.
Carolina
Lemos
Este
livro é um projeto das várias pessoas com diferentes formas de vida, de crenças
e de escrita, porém ao ler capítulo a capítulo a história desenvolve-se tão
harmoniosamente tal como a beleza de um arco-íris, onde as sete cores se
conjugam na perfeição.
Sónia
Ferreira
Conto
picotado entre várias mãos e de sorrisos quase comuns. Ideias entre a mesma
ideia. Um fio condutor de um novelo a enrolar devagarinho de uma mesma meada.
Estela
Fonseca
Ao
lançamento da primeira pedra, segue-se a construção de um edifício - tão alto
quanto o homem o queira -, em que várias mãos trabalham para um mesmo
objectivo. Histórias desfiadas num desafio de porvir. Através de um texto
queremos construir, já de antemão, todo o edifício, isto é, a nossa própria
existência vai, de alguma maneira, nessa prosa que há-de seguir e provocar no
outro um novo desafio. Coerente e estável mas que o seguinte o irá desmontar,
porventura, e traçar (ou não) outro caminho. Num processo solitário, interior e
subjectivo, como convém, mas sempre com o nexo e a objectividade que a história
recomenda.
José
Manuel Barbosa
Sensibilidades
e emoções partilhadas em surtos de imaginação e criatividade revelados. Assim
criámos estórias, reflexos de vida e harmonia entre gente que se iguala na
diferença.
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