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© Lindner |
Deito-me sobre o meu ser
E logo me adentro na tua noite
Vou ter contigo ao infinito
Das paixões que se consomem
Lentamente em lume brando
Porque há desígnios para lá
Deste limbo onde me prendeste
O corpo em morte ausente
E a minha alma clama em delírios
Por um fogo em chamas de alvorada
Como sonhos de abalar o mundo
Que no meu espírito nutro
Qual semente que rasga o ventre
Para que nasça um novo amanhã
Para sempre em mim presente
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