25/08/2011

Não Te Quero, Lucidez!


Pendurei o corpo nas nuvens
E deixei a alma balançar
Entre a loucura e a lucidez
Deixei-me ir mais uma vez
Na loucura que em mim existe
E insiste

Doce tortura de não poder ficar
Inerte, indiferente, ausente
A tudo o que preciso contestar

Desafiei os meus limites
E andei para lá da razão
Fui insana, fui profana
Acreditei que podia voar
Sem tempo dentro do tempo
Que tinha para viver
Vivi

Ludibriei a lucidez
Que se apoderava de mim


2 comentários:

Miro Teixeira disse...

Gostei imenso Luisa, profundo, triste e maravilhosamente belo. Se me permites, vou partilha-lo na minha página.

Luísa Vaz Tavares disse...

Obrigada, Casimiro! Claro, é uma honra ver as minhas palavras partilhados por alguém cuja escrita muito aprecio.