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Imagem: Sarah Maxwell
O meu sonho voava,
por onde o destino o levava. Voava livre e contente, como a pomba que o inspirava. Às vezes, nas asas do vento, outras, em contra corrente, sempre dando largas ao sentimento. Por aqueles dias, acreditava que não havia amarras para o conter. Bastava o seu querer. No entanto, de seguro que se sentia descuidou o seu voar. Tal como a pomba que não soube ver as farpas que não queria, também o meu sonho acabou a sangrar. Rasgado de tanto querer ir, sem saber para onde ia. Preso nas teias do meio caminho, lavou-se assim de sangue o sonho que voava ao sabor do destino. Mas o percurso não acabava ali, nem o querer que o movia… |
22/06/2017
Sonho Ferido
05/06/2017
Dar Vida à Vida
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Foto de caspian.ucoz |
Perde-se-me o olhar
na imensidão do teu renascer.
Oh alva madrugada, sentida
no leito da emoção,
dos sonhos em ti gerados.
Delírios de noite inacabada,
caminhante, por trilhos
de terra lavrada com paixão.
E mãos de pele rasgada.
Ventre fecundo,
onde a semente volta a crescer.
Nos olhos retenho guardados
mistérios de adentrar
as entranhas do mundo
… e de novo, dar vida à vida!
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