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Envolta
em fulminantes paixões, percorro campos de intensa fertilidade… e vou ao fundo
de mim. Umas vezes à deriva, outras por percursos estrategicamente definidos,
há uns momentos em que contemplo jardins e trago comigo o perfume das flores e outros
em que vou às profundezas do desencanto e trago rasgadas na pele as cicatrizes
dos espinhos. Mas sempre com a certeza que é plena a descoberta. Plena e
enriquecedora, porque cada viagem é uma lição.
Só
não quero é ir em vão, porque ir em vão é nada e eu quero tudo. Tudo o que o
meu Eu possa aprender. Quero o equilíbrio a que me obrigam os declives dos
vales e o domínio das vertigens nas subidas às montanhas. Quero a acalmia da
planície e o ritmo das ondas do mar, o frio e o calor, a chuva e o sol.
Quero
ser eu… ser eu até morrer!
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