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Olhar deslavado, espelho de ti
Deambulante nesses becos
Que te consomem até ao fim
Tua inocência há muito perdida
Revela-se agora nos ecos
Da tua voz profunda e urdida
Na miséria do ser passageiro
Preso aos ilimites da ambição
Aproxima-se o suspiro derradeiro
Se não se intervir no coração
Daquele que é o bem primeiro
Essência de todas as vidas
Não há como não o resgatar
Antes que se faça tarde
E haja alvoradas invertidas
Impossibilitadas de recuperar
O amanhecer mais profundo
Na fogueira que ainda arde
Para dar luz ao mundo
Respeite-se o próprio Eu
Nas investidas da evolução
Para que o universo seja seu
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