Fotografia de rinaldo romani |
É bem verdade que a humanidade me desilude, às
vezes. Quando acontecem as maiores barbaridades em nome de um qualquer ideal,
quando a compaixão se perde no meio de interesses duvidosos ou até mesmo quando
a intolerância perante quem está lado a lado se manifesta, o meu crer
desvanece-se com certeza. Chega a quase desaparecer por completo. Porque o
propósito da vida não é esse, isso afirmo-o com toda a minha convicção. Mas
depois, surgem as coisas mais bonitas que se podem imaginar e torno acreditar.
Porque eu preciso! Preciso acreditar no que me faz
bem. E acreditar na humanidade faz-me bem. Serei ingénua, talvez. Ou egoísta,
pode-se dizer. Porque esta é a minha forma de sobrevivência. Posso morrer mil
vezes de desilusão, mas ressuscitarei sempre a cada gesto de amor universal.
Eu gosto de pessoas…
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