Na multidão,
Caminham feitas gente
Sempre de olhar indiferente
Aí vão,
Para qualquer lugar
Onde não querem estar
Sentem,
A dor sem sentimento
Escondem o pensamento.
Há muito esqueceram sonhos
Deram o coração ao abandono
Quiseram apenas viver
Para um e outro ver
Frias por fora, ocas por dentro
Podem mudar conforme o momento
Mas o mundo fica cizento
Seja qual for a sua cor
Parecem não ter a vontade
Nem o seu próprio amor
São elas na verdade
Com toda a impunidade
As máscaras da sociedade!
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