Cores …
Cores alegres, cores tristes
Serenas, garridas …
Algumas reluzentes
Brilham na alma da gente
Outras, sem brilho
Entristecem as vidas
Todas espalhadas
Na tela de cada viver
Sempre ao sabor dos caprichos
Desse imponente senhor
Que teimamos em culpar
Sem dó nem pudor…
Dizemos baixinho
- A culpa é do destino!
Sem nada fazer
Ficamos contentes
Numa existência banal
Ainda que infelizes
Ninguém leva a mal
Porque na verdade
Matámos a nossa vontade .
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