Imagem: Sarah Maxwell
O meu sonho voava,
por onde o destino o levava. Voava livre e contente, como a pomba que o inspirava. Às vezes, nas asas do vento, outras, em contra corrente, sempre dando largas ao sentimento. Por aqueles dias, acreditava que não havia amarras para o conter. Bastava o seu querer. No entanto, de seguro que se sentia descuidou o seu voar. Tal como a pomba que não soube ver as farpas que não queria, também o meu sonho acabou a sangrar. Rasgado de tanto querer ir, sem saber para onde ia. Preso nas teias do meio caminho, lavou-se assim de sangue o sonho que voava ao sabor do destino. Mas o percurso não acabava ali, nem o querer que o movia… |
22/06/2017
Sonho Ferido
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