05/09/2011

Labirintos Onde Me Perco


Não… não, eu não posso continuar neste labirinto que me enlouquece mais e mais a cada minuto que passa. Tenho que encontrar a saída que conduz à liberdade, à minha liberdade. Aprisionei-me, sem me dar conta, na teia que eu própria teci, como a aranha que tece a sua fortaleza com fios que se desfazem com um simples sopro de vento.

A minha pseudo-fortaleza também ruiu antes de eu mesma abrir os portões e acabei ficando soterrada nos escombros que se transformaram neste labirinto onde me perco todos os dias um bocadinho e aumenta a minha angústia de não ter a força para caminhar até à saída em liberdade, mas tenho que a arranjar, construi-la, procura-la, sei lá. Sob pena de ficar perdida para sempre, tenho que arranjar a força para caminhar até à saída que dá entrada no espaço livre onde posso passear. Viver! Viver sem o medo de não conseguir mais voltar.

2 comentários:

Silvana Pinto disse...

Olá Liz, gostei muito da sua reflexão. Espero que encontre a sua liberdade, como um beija-flor...tenha confiança em si, na sua mente, pois a liberdade está dentro de si! Qtos têm o corpo livre mas estão presos na mente! Voe! Voe muito! Assim como faz o beija-flor!

Anónimo disse...

Olá, sou uma rapariga de 17 anos. Tomei conhecimento da sua história pela televisão! Admiro imenso a sua coragem e força de vontade! Desejo-lhe as melhores felecidades e que tudo corra bem! muitos abraços.

P.S : a propósito do texto, maravilhoso, certamente que o seu livro irá fazer sucesso!