Pendurei o corpo nas nuvens
E deixei a alma balançar
Entre a loucura e a lucidez
Deixei-me ir mais uma vez
Na loucura que em mim existe
E insiste
Doce tortura de não poder ficar
Inerte, indiferente, ausente
A tudo o que preciso contestar
Desafiei os meus limites
E andei para lá da razão
Fui insana, fui profana
Acreditei que podia voar
Sem tempo dentro do tempo
Que tinha para viver
Vivi
Ludibriei a lucidez
Que se apoderava de mim
2 comentários:
Gostei imenso Luisa, profundo, triste e maravilhosamente belo. Se me permites, vou partilha-lo na minha página.
Obrigada, Casimiro! Claro, é uma honra ver as minhas palavras partilhados por alguém cuja escrita muito aprecio.
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