A dança das árvores
Parece anunciar que o vento traz chuva
Não é que isso faça alguma diferença
Ao meu presente estado de alma
Que é de alguma sonolência
Em relação a uma realidade morna e turva
Só uma presença me salva
Desta inércia que se apoderou de mim
Uma presença bendita
De uma força sem fim
Presente que me foi oferecido
Sem que o tivesse pedido
Estrelas que me guiam na dolorosa caminhada
Onde me sinto embrenhada
Contra a minha vontade
Ninguém me perguntou se eu queria ir em frente
Seguir por um caminho de destino incerto
E agora que cá estou só me resta continuar
Valha-me a força deste presente
Sempre a vigiar-me de perto
A amenizar a minha dor
Presente que se traduz em várias formas de amor
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