Lancei o poema ao mar
E as minhas mãos ficaram
Vazias de palavras …
Já não tinha como expressar
O que cá dentro guardava
Só me resta agora …
A ele as vir buscar
Sempre que elas me faltam
Nos dedos a transbordar
De versos que não deixam
De brincar na minha mão
Sempre a brotar
Lá do fundo do coração
Insistem
Em compor singela poesia
Com cheiro de maresia
E sabor a água do mar
Brisa marinha que se sente
No coração da gente
Som das ondas a cantar
Lindas canções de embalar
É sempre ele … o mar
Caprichoso nas suas vontades
Que continua a inspirar
Desde os poetas de verdade
Até àqueles que como eu
São poetas a brincar
Liz
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