07/08/2012

Obscuridade


Que sombras são estas
Que me estão a tirar a luz?

Já não há dignidade
Já não há sensibilidade
Tudo é tão superficial
O Homem trai
Sem culpas, sem remorsos
O seu próprio ser

Destroem o universo
O pilar que os sustenta
Não querem saber
Se ferem, se matam
É tudo uma morte lenta
Que eu não quero reconhecer

Nesta morbidez do sentir
Eu já não me revejo
Já não acredito nas almas nobres
Se é que as há…
São só espíritos pobres
De usar e voltar já