07/07/2011

Doi-me a Vida

Há dias que a vida me dói
Uma dor fininha
Que perfura as entranhas
Quem dera houvesse analgésico
Para tratar esta minha dor
Acalmava o sofrimento
E depois adormecia
Adormecia para não mais acordar
Neste mundo onde a vida dói
Onde não há analgésicos
Para este tipo de dor
A mais difícil de combater
A sorrateira
Que não se deixa ver
A dor que ataca a alma
Perversa, atroz, cruel
A dor que não me deixa
adormecer


2 comentários:

MariahR disse...

Sim, tem dias que a dor é fininha, matreira, toma conta do corpo, arde devagarinho até pintar de cinzas o coração.

Beijinho
Maria

Anónimo disse...

Querida Liz! Saudades Amiga!
Lindo poema! Muitas vezes a dor ataca a alma e o coração,e por mts vezes esta dor não nos deixa adormecer.Desejo-te uma feliz semana,com mt alegria.Bjs no seu coração.